301 Músicas
Música, áudio e mais uma besteirada de coisas sérias.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Pedal para equalizar
Quando uma fonte sonora entra em ação, faz vibrar o meio (o ar), a
quantidade de oscilações gera uma onda com determinado comprimento, para
retratar este tamanho de onda utilizamos a grandeza denominada Hertz,
representada pelo símbolo: Hz.
O ser humano pode ouvir (teoricamente) frequências entre 20 e 20 mil
Hertz (20Khz).
O equalizador oferece o recurso de controle de volume destas
frequências. É possível atenuar as frequências que incomodam ou o contrário, pode-se acentuar
detalhes que agradam.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Vazei
Fiz essa música e convidei o meu brother Whysky, da banda Wkysky n' Nelsons, para cantar.
Foi muito bom trabalhar com o Whysky que deu umas sugestões ótimas!
Essa é uma letra que realmente gostei de ter feito.
A mix ficou pesada, apesar de a gravação ter sido feita de maneira muito simples, apenas com um microfone plugado em uma C400 da M-Audio.
A. Nicolau
Foi muito bom trabalhar com o Whysky que deu umas sugestões ótimas!
Essa é uma letra que realmente gostei de ter feito.
A mix ficou pesada, apesar de a gravação ter sido feita de maneira muito simples, apenas com um microfone plugado em uma C400 da M-Audio.
Espero que curtam!
A. Nicolau
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Outra Canção
Para
distrair, dançar, cantar,
entreter,
furtar, inspirar,
chorar,
amar ou ver o tempo passar
A música
pode estar
em
qualquer lugar.
Não
é preciso ser instrumentista, cantor,
arranjador,
crítico
repentista,
ou regente
A
música É
pra
toda a gente.
Existem
aqueles que fazem ou querem dela fazer
sua
profissão, seu ganha pão
Poucos
são aqueles que não ligam muito para essa
ou
aquela;
Outra
Canção
No
entanto, em qualquer canto,
do
sul de Botsuana ao norte Estônia ela estará soando,
formosamente
arquitetada
desastrosamente
improvisada,
para
todos nós.
Dando
cores ao ar
que
quase sempre sem ela ao circular
fica
pobre,
vazio
vulgar.
A. Nicolau
sexta-feira, 14 de março de 2014
"Não Toco de Graça" - Calma!
Não tem um dia em que não me deparo com publicações em
forma de ilustração, desabafo ou relato revoltado de músicos que explicam o
porquê não tocam de graça.
Eu discordo desta atitude
Eu já vi todo tipo de explicação, mas não teve um só
argumento que fizesse com que eu revisse minha opinião.
Eu concordo com a máxima popular (no meu caso, extremamente
difundida por minha mãe) - “nessa vida, meu filho, há tempo para tudo!).
Veja, o músico profissional, realmente, se encontra em uma
peculiar situação. É claro que para remover um rim, obturar um dente, desenhar
um prédio, existe uma certificação que entrega apenas ao profissional
devidamente qualificado a possibilidade de atuar em seu campo (graças a Deus,
pois acho que ninguém gostaria de ser operado por um jovem que gosta de remover
rins apenas por hobby).
Na classe dos Músicos, a certificação, ou autorização
formal para exercer a atividade musical nem sempre é válida e/ou necessária.
Na maior parte das vezes (eliminando algumas situações
específicas como lecionar em um colégio de ensino médio ou faculdade, por
exemplo) o músico consegue exercer suas atividades sem uma “permissão. E eu
percebo que é nesse momento que o mercado se dá ao direito de pagar por aquilo
que gera resultado financeiro. Afinal não será o fato de um músico levar ao
possível contratante seu diploma da faculdade de música que irá assegurar o
contratante de estar fazendo um bom negócio.
O que fará valer a pena pagar bem ao contratado é o aumento
da receita do estabelecimento, que poderá se dar de duas formas:
1) O músico/banda é muito bom, e os clientes vão ao estabelecimento para
receber boa música.
2) O músico/ banda não importa se é bom/boa, mas
levará clientes ao estabelecimento.
Nossa que absurdo. Absurdo por que? A situação é bem
simples. Brasil é o nosso país, não é a Alemanha, não é a Austria. Então
encaremos o Brasil tal como ele é, com seu histórico, suas limitações etc.
O Brasil é um país capitalista (ponto). O sistema
capitalista visa o lucro (ponto).
É claro que é possível não concordar com isso, mas
sinceramente, eu não acho muito inteligente não concordar com essa realidade e
continuar vivendo por aqui.
Agora vou ser mais pontual ainda. Um bar (barzihnho, pub,
adega ou seja lá o que for) é uma empresa, num sistema capitalista, essa
empresa irá continuar sobrevivendo, se, e somente se, gerar lucro (ponto).
Eu
não me lembro de ver um local (bar ou qualquer negócio deste tipo) de médio ou
grande porte com uma banda mais ou menos se apresentando.
Quando eu vou a um bom bar eu vejo boas bandas, quando eu
vou a bares medianos ou ruins, às vezes
até vejo uma banda ou músico bom se apresentando, mas não é regra, geralmente o
músico esta no mesmo nível do bar.
Neste momento eu imagino que você
percebeu que quem vive reclamando do bar que faz proposta para uma apresentação
gratuita, ou quase, talvez ainda não tenha entendido esta realidade e talvez
nem tenha a “certificação (imaginando uma certificação informal) para receber
uma proposta melhor.
As melhorias de pagamento/melhores
propostas, ao meu ver ocorrem da mesmo forma que ocorrem em outros seguimentos
de atividade.
Para ficar mais firme minha posição
proponho uma breve análise comparativa.
Um
músico inicia sua jornada – Entra numa escola de música ou começa a estudar por
conta própria, dentro de em média três anos ele pode ser um músico de médio
nível, com repertório para tocar em um bar, por exemplo. Ele pode sair
procurando um bar para tocar...
Um
médico – Entra na faculdade de medicina e por lá passa seis anos, já quase no
final de sua graduação ele é obrigado a por a mão na massa (estágio/trabalhar
de graça, ou se for uma faculdade particular ele estará pagando para
trabalhar).
Depois
de muito trabalhar de graça, ele ainda precisa de especialização. Um médico vai
começar a ganhar algum dinheiro cerca de dez anos depois de ter iniciado seus
estudos.
Um
músico – Dez anos depois de ter começado a estudar, ele esta esbravejando no
Facebook.
Pessoal,
tocar e ganhar bem é parte de um processo. O mercado não é o ideal, está longe
do que gostaríamos, mas ele tem suas necessidades e demandas.
Certamente
ter experiência, competência, ser uma pessoa de boa convivência irá trazer seus
frutos.
Para
tudo existe um tempo. Existe o tempo de ganhar bem tocando e existe o tempo de tocar de graça para aprimorar muitas habilidades.
See
you
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Válvulas Aqui
Nas décadas de 60 e 70 os amplificadores valvulados fizeram história.
Milhares de álbuns gravados neste período e junto com eles os timbres
conseguidos na época viraram referência de sonoridade.
Aqui
no Brasil o acesso a tais amplificadores foi sempre restrito à poucos, devido
aos valores nada modestos destes equipamentos.
Sendo
assim, enquanto em muitos países os amplificadores valvulados sempre estiveram
nas mãos dos músicos, os brasileiros acostumaram-se a utilizar amplificadores
transistorizados.
Até
os dias de hoje, encontrar alguém tocando num barzinho, aqui no Brasil, com um
amplificador valvulado, não é nada comum.
No
entanto, de dois anos para cá algumas empresas do ramo de áudio acharam um
jeito de atender o mercado de músicos brasileiros.
Já
que para trazer um amplificador para o Brasil as taxações impostas pelo governo
fazem estes equipamentos chegarem com preços astronômicos, a solução foi trazer
algo menor, mais leve, e, que realmente custe pouco no país de origem para
chegar no balcão da loja brasileira e de lá sair para a casa dos músicos.
Esta
solução é o pedal valvulado.
Os
pedais valvulados copiam características sonoras típicas presentes nos
prés-amplificadores dos amplificadores. Deixam o som mais “quente”.
A
empresa Inglesa Blackstar (http://www.blackstaramps.com) foi uma das primeiras
a trazer estes pedais para nosso mercado.
Agora
a VOX (http://www.voxamps.com) chega com
sua linha Tone Garage (a venda no site: http://4garage.com.br),
para alegrar mais ouvidos carentes.
Vale
a pena conferir esses pedais. Eles já estão disponíveis para venda em diversas
lojas do ramo. O custo realmente é mais salgado em comparação aos pedais
tradicionais, mas, a sonoridade impressiona.
Meus
amigos e amigas, as válvulas estão voltando! Não vai demorar muito para as
lojas por aqui estarem recheadas destas belezuras.
Um
pouquinho mais...
Se
você é curioso e amante de pedais handmade, assim como eu, seguem dicas
interessantes:
No
Instagram a MADLABBOUTIQUES posta constantemente fotos de seus incríveis
pedais.
Aqui
no Brasil tem muita gente fazendo e vendendo pedais de boutique, é só dar uma
pesquisada no Google e ir atrás. Na hora da compra não tem regra!, o importante
é pesquisar, ver reviews e testar.
Abraços;
André
André
Para conferir:
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Esperar pra quê?
Esperar
pra quê?
Estou
ali, encarando a tela do meu iPhone, louco para que a bolinha vermelha desponte
no canto do ícone do Whatsapp me informando que a mensagem que espero
finalmente chegou.
Mas,
como eu olho, ela não vem.
Me
consumo por frustração, prometo mentalmente que vou apenas esperar mais um
pouco. Passam alguns minutos, e é assim, como estou a esperar, ela não vem.
Foda-se!
Deixo
o aparelho de lado.
Levo
alguns minutos até conseguir me concentrar em alguma tarefa. Às vezes dou uma
olhada para o aparelho, mas neste momento a esperança e a ansiedade estão a um
fio de se dissipar dos meus miolos.
Entretenho-me
na continuação da leitura de “Inferno”
de Dan Brown, é livro–novelinha americana, mas me faz bem e não dá câncer nem
cirrose, então me permito le-lô, sem hesitar.
Viro
as páginas, atento ao enredo.
O
tempo passa, nem lembro mais de celular, aplicativo, ou qualquer outra coisa.
Então...
O
aparelho emiti o típico sinal sonoro de que recebi uma nova mensagem no
Whatsapp. Agora não esquento, estou curtindo a leitura.
Os
chamados agudos insistem, provavelmente aquela pessoa que deveria ter atendido
à minha silenciosa suplica por comunicação, mas perdeu o time, está tentando estabelecer contato. Ela que espere!
Fecho
o livro e penso que não deve ser coincidência.
Quando
ficamos amargurados, ansiosos, esperando por algo, o desgraçado do algo não
aparece.
Universo
tirando um sarro? Uma lição divina para que aprendamos a lidar com a ansiedade?
Puro acaso?
Tanto
faz!
A
sensação de receber uma boa notícia não será de forma nenhuma menor, só porque
não estávamos ansiosos antes de recebê-la.
Pelo
contrário, é muito mais feliz estarmos em paz e abertos as coisas que surgem,
do que esperar por algo que não podemos controlar o delivery.
A. Nicolau
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