quinta-feira, 14 de maio de 2015

Pedal para equalizar

Quando uma fonte sonora entra em ação, faz vibrar o meio (o ar), a quantidade de oscilações gera uma onda com determinado comprimento, para retratar este tamanho de onda utilizamos a grandeza denominada Hertz, representada pelo símbolo: Hz.
O ser humano pode ouvir (teoricamente) frequências entre 20 e 20 mil Hertz (20Khz).

O equalizador oferece o recurso de controle de volume destas frequências. É possível atenuar as frequências que incomodam ou o contrário, pode-se acentuar detalhes que agradam.



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Vazei

Fiz essa música e convidei o meu brother Whysky, da banda Wkysky n' Nelsons, para cantar.
Foi muito bom trabalhar com o Whysky que deu umas sugestões ótimas!
Essa é uma letra que realmente gostei de ter feito.
A mix ficou pesada, apesar de a gravação ter sido feita de maneira muito simples, apenas com um microfone plugado em uma C400 da M-Audio.

Espero que curtam!






A. Nicolau

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Outra Canção


Para distrair, dançar, cantar,
entreter, furtar, inspirar,
chorar, amar ou ver o tempo passar
A música pode estar
em qualquer lugar.

Não é preciso ser instrumentista, cantor,
arranjador, crítico
repentista, ou regente
A música É
pra toda a gente.

Existem aqueles que fazem ou querem dela fazer
sua profissão, seu ganha pão
Poucos são aqueles que não ligam muito para essa
ou aquela;
Outra Canção

No entanto, em qualquer canto,
do sul de Botsuana ao norte Estônia ela estará soando,
formosamente arquitetada
desastrosamente improvisada,
para todos nós.

Dando cores ao ar
que quase sempre sem ela ao circular
fica pobre,
vazio
vulgar.


A. Nicolau 


sexta-feira, 14 de março de 2014

"Não Toco de Graça" - Calma!

Não tem um dia em que não me deparo com publicações em forma de ilustração, desabafo ou relato revoltado de músicos que explicam o porquê não tocam de graça.
Eu discordo desta atitude
Eu já vi todo tipo de explicação, mas não teve um só argumento que fizesse com que eu revisse minha opinião.

Eu concordo com a máxima popular (no meu caso, extremamente difundida por minha mãe) - “nessa vida, meu filho, há tempo para tudo!).
Veja, o músico profissional, realmente, se encontra em uma peculiar situação. É claro que para remover um rim, obturar um dente, desenhar um prédio, existe uma certificação que entrega apenas ao profissional devidamente qualificado a possibilidade de atuar em seu campo (graças a Deus, pois acho que ninguém gostaria de ser operado por um jovem que gosta de remover rins apenas por hobby).
Na classe dos Músicos, a certificação, ou autorização formal para exercer a atividade musical nem sempre é válida e/ou necessária.
Na maior parte das vezes (eliminando algumas situações específicas como lecionar em um colégio de ensino médio ou faculdade, por exemplo) o músico consegue exercer suas atividades sem uma “permissão. E eu percebo que é nesse momento que o mercado se dá ao direito de pagar por aquilo que gera resultado financeiro. Afinal não será o fato de um músico levar ao possível contratante seu diploma da faculdade de música que irá assegurar o contratante de estar fazendo um bom negócio.
O que fará valer a pena pagar bem ao contratado é o aumento da receita do estabelecimento, que poderá se dar de duas formas:
1)  O músico/banda é muito bom,  e os clientes vão ao estabelecimento para receber boa música.
2)  O músico/ banda não importa se é bom/boa, mas levará clientes ao estabelecimento.
Nossa que absurdo. Absurdo por que? A situação é bem simples. Brasil é o nosso país, não é a Alemanha, não é a Austria. Então encaremos o Brasil tal como ele é, com seu histórico, suas limitações etc.
O Brasil é um país capitalista (ponto). O sistema capitalista visa o lucro (ponto).
É claro que é possível não concordar com isso, mas sinceramente, eu não acho muito inteligente não concordar com essa realidade e continuar vivendo por aqui.
Agora vou ser mais pontual ainda. Um bar (barzihnho, pub, adega ou seja lá o que for) é uma empresa, num sistema capitalista, essa empresa irá continuar sobrevivendo, se, e somente se, gerar lucro (ponto).
Eu não me lembro de ver um local (bar ou qualquer negócio deste tipo) de médio ou grande porte com uma banda mais ou menos se apresentando.
Quando eu vou a um bom bar eu vejo boas bandas, quando eu vou a bares medianos ou ruins,  às vezes até vejo uma banda ou músico bom se apresentando, mas não é regra, geralmente o músico esta no mesmo nível do bar.
            Neste momento eu imagino que você percebeu que quem vive reclamando do bar que faz proposta para uma apresentação gratuita, ou quase, talvez ainda não tenha entendido esta realidade e talvez nem tenha a “certificação (imaginando uma certificação informal) para receber uma proposta melhor.
            As melhorias de pagamento/melhores propostas, ao meu ver ocorrem da mesmo forma que ocorrem em outros seguimentos de atividade.
            Para ficar mais firme minha posição proponho uma breve análise comparativa.

Um músico inicia sua jornada – Entra numa escola de música ou começa a estudar por conta própria, dentro de em média três anos ele pode ser um músico de médio nível, com repertório para tocar em um bar, por exemplo. Ele pode sair procurando um bar para tocar...

Um médico – Entra na faculdade de medicina e por lá passa seis anos, já quase no final de sua graduação ele é obrigado a por a mão na massa (estágio/trabalhar de graça, ou se for uma faculdade particular ele estará pagando para trabalhar).
Depois de muito trabalhar de graça, ele ainda precisa de especialização. Um médico vai começar a ganhar algum dinheiro cerca de dez anos depois de ter iniciado seus estudos.

Um músico – Dez anos depois de ter começado a estudar, ele esta esbravejando no Facebook.

         Pessoal, tocar e ganhar bem é parte de um processo. O mercado não é o ideal, está longe do que gostaríamos, mas ele tem suas necessidades e demandas.
Certamente ter experiência, competência, ser uma pessoa de boa convivência irá trazer seus frutos.

         Para tudo existe um tempo. Existe o tempo de ganhar bem tocando e existe o tempo de tocar de graça para aprimorar muitas habilidades.




See you


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Válvulas Aqui


Nas décadas de 60 e 70 os amplificadores valvulados fizeram história. Milhares de álbuns gravados neste período e junto com eles os timbres conseguidos na época viraram referência de sonoridade.
Aqui no Brasil o acesso a tais amplificadores foi sempre restrito à poucos, devido aos valores nada modestos destes equipamentos.
Sendo assim, enquanto em muitos países os amplificadores valvulados sempre estiveram nas mãos dos músicos, os brasileiros acostumaram-se a utilizar amplificadores transistorizados.

Até os dias de hoje, encontrar alguém tocando num barzinho, aqui no Brasil, com um amplificador valvulado, não é nada comum.
No entanto, de dois anos para cá algumas empresas do ramo de áudio acharam um jeito de atender o mercado de músicos brasileiros.
Já que para trazer um amplificador para o Brasil as taxações impostas pelo governo fazem estes equipamentos chegarem com preços astronômicos, a solução foi trazer algo menor, mais leve, e, que realmente custe pouco no país de origem para chegar no balcão da loja brasileira e de lá sair para a casa dos músicos.
Esta solução é o pedal valvulado.

Os pedais valvulados copiam características sonoras típicas presentes nos prés-amplificadores dos amplificadores. Deixam o som mais “quente”.

A empresa Inglesa Blackstar (http://www.blackstaramps.com) foi uma das primeiras a trazer estes pedais para nosso mercado.
Agora a VOX (http://www.voxamps.com) chega com sua linha Tone Garage (a venda no site: http://4garage.com.br), para alegrar mais ouvidos carentes.

Vale a pena conferir esses pedais. Eles já estão disponíveis para venda em diversas lojas do ramo. O custo realmente é mais salgado em comparação aos pedais tradicionais, mas, a sonoridade impressiona.
Meus amigos e amigas, as válvulas estão voltando! Não vai demorar muito para as lojas por aqui estarem recheadas destas belezuras.


Um pouquinho mais...
Se você é curioso e amante de pedais handmade, assim como eu, seguem dicas interessantes:
No Instagram a MADLABBOUTIQUES posta constantemente fotos de seus incríveis pedais.

Aqui no Brasil tem muita gente fazendo e vendendo pedais de boutique, é só dar uma pesquisada no Google e ir atrás. Na hora da compra não tem regra!, o importante é pesquisar, ver reviews e testar.

Abraços;

André


Para conferir:

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Esperar pra quê?

Esperar pra quê?

Estou ali, encarando a tela do meu iPhone, louco para que a bolinha vermelha desponte no canto do ícone do Whatsapp me informando que a mensagem que espero finalmente chegou.
Mas, como eu olho, ela não vem. 
Me consumo por frustração, prometo mentalmente que vou apenas esperar mais um pouco. Passam alguns minutos, e é assim, como estou a esperar, ela não vem.
Foda-se!
Deixo o aparelho de lado.
Levo alguns minutos até conseguir me concentrar em alguma tarefa. Às vezes dou uma olhada para o aparelho, mas neste momento a esperança e a ansiedade estão a um fio de se dissipar dos meus miolos.
Entretenho-me na continuação da  leitura de “Inferno” de Dan Brown, é livro–novelinha americana, mas me faz bem e não dá câncer nem cirrose, então me permito le-lô, sem hesitar.
Viro as páginas, atento ao enredo.
O tempo passa, nem lembro mais de celular, aplicativo, ou qualquer outra coisa.
Então...
O aparelho emiti o típico sinal sonoro de que recebi uma nova mensagem no Whatsapp. Agora não esquento, estou curtindo a leitura.
Os chamados agudos insistem, provavelmente aquela pessoa que deveria ter atendido à minha silenciosa suplica por comunicação, mas perdeu o time, está tentando estabelecer contato. Ela que espere!

Fecho o livro e penso que não deve ser coincidência.
Quando ficamos amargurados, ansiosos, esperando por algo, o desgraçado do algo não aparece.

Universo tirando um sarro? Uma lição divina para que aprendamos a lidar com a ansiedade? Puro acaso?
Tanto faz!
A sensação de receber uma boa notícia não será de forma nenhuma menor, só porque não estávamos ansiosos antes de recebê-la.
Pelo contrário, é muito mais feliz estarmos em paz e abertos as coisas que surgem, do que esperar por algo que não podemos controlar o delivery.

A. Nicolau